Pobre Feliz


Li em uma revista um artigo no qual jovens executivos davam receitas simples e práticas para qualquer um ficar rico. Aprendi, por exemplo, que se tivesse
simplesmente deixado de tomar um cafezinho por dia, nos últimos quarenta anos, teria economizado 30 mil reais. Se tivesse deixado de comer uma pizza por mês, 12 mil reais.
E assim por diante.
Impressionado, peguei um papel e comecei a fazer contas. Para minha surpresa, descobri que hoje poderia estar milionário. Bastaria não ter tomado as caipirinhas que tomei, não ter feito muitas viagens que fiz, não ter comprado algumas das roupas caras que comprei.
Principalmente, não ter desperdiçado meu dinheiro em itens supérfluos e descartáveis.



Ao concluir os cálculos, percebi que hoje poderia ter quase 1 milhão de reais na minha conta bancária. É claro que não tenho este dinheiro.
Mas, se tivesse, sabe o que este dinheiro me permitiria fazer?

Viajar, comprar roupas caras, me esbaldar em itens supérfluos e descartáveis, comer todas as pizzas que quisesse e tomar cafezinhos à vontade.


Por isso, me sinto muito feliz em ser pobre. Gastei meu dinheiro por prazer e com prazer. E recomendo aos jovens e brilhantes executivos que façam a mesma coisa que fiz. Caso contrário, chegarão aos 61 anos com uma montanha de dinheiro, mas sem ter vivido a vida.

"Não eduque seu filho para ser rico, eduque-o para ser feliz. Assim ele saberá o VALOR das coisas e não o seu PREÇO"

Por MAX GEHRINGER

E você, prefere VIVER OU JUNTAR DINHEIRO? prefere o Sucesso Pessoal ou Profissional?
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F-16


Em mais um capítulo da divulgação de documentos secretos, o site WikiLeaks divulgou que autoridades dos Estados Unidos pressionaram o comandante da Força Aérea Brasileira, Juniti Saito, e o ministro da Defesa, Nelson Jobim, a intervirem para que o governo optasse pela compra de 36 caças do modelo americano. O negócio avaliado em R$ 15 bilhões também é disputado pela Suécia e França, a última é preferida do governo brasileiro.



De acordo com os correspondências, a ministra-conselheira da embaixada americana em Brasília, Lisa Kubiske, pediu que Washington intensificasse o lobby junto às autoridades brasileiras em favor dos caças F-18. Além disso, ela solicitou o esforço das autoridades americanas durante as reuniões que teriam dali algumas semanas com senadores do Brasil em visita à capital dos Estados Unidos.

Em outra correspondência, o comandante Juniti Saito teria relatado para o ex-embaixador americano, Clifford Sobel, que preferia o modelo dos Estados Unidos aos caças Rafale, da França. Segundo o WikiLeaks, Lisa Kubiske disse que a embaixada americana iria pedir que Nelson Jobim convencesse o presidente Lula a comprar os caças F-18.

Os telegramas divulgados fazem parte de 215 mil documentos secretos de embaixadas e consulados no mundo todo que o site WikiLeaks vem divulgando desde o começo de dezembro. O Brasil ainda não decidiu qual modelo de caça irá comprar. O assunto deve ficar para o governo da presidente eleita Dilma Rousseff, que volta a tratá-lo nessa semana.
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Wikileaks


"O grande presidente americano Thomas Jefferson observou certa vez que o preço da liberdade é a eterna vigilância. Acreditamos que a mídia jornalística tem um papel fundamental nesta vigilância."

Sobre o Wikileaks


WikiLeaks é uma organização sem fins lucrativos, com o objetivo de trazer novidades e informações importantes para o público.
Uma de suas atividades mais importantes é a publicação de material original juntamente com as histórias da notícias para os leitores e historiadores poder ver a evidência da verdade. Wikileaks é uma empresa jovem que tem crescido muito rapidamente, contando com uma rede de voluntários dedicados ao redor do mundo.

WikiLeaks sofreu e triunfou contra os ataques legais e de políticas destinadas a silenciar a sua organização responsável pela publicação, os seus jornalistas e suas fontes anônimas. Os grandes princípios sobre os quais seu trabalho se baseia na defesa da liberdade de expressão e de publicação na mídia.

Como surgiu o Wikileaks?



Nos anos que antecederam a fundação do WikiLeaks, observaram que a mídia mundial estava cada vez menos independente e muito menos dispostos a fazer as perguntas difíceis ao governo, corporações e outras instituições. Acreditavam que isso precisava mudar.

WikiLeaks apresentou um novo modelo de jornalismo. Porque não são motivados por um lucro, eles trabalham em cooperação com outras editoras e organizações de mídia ao redor do globo, em vez de seguir o modelo tradicional de competir com outras mídias.
Wikileaks foi criado em 2007 pelo australiano Julian Assange.

As pessoas por trás do Wikileaks


WikiLeaks é um grupo independente internacional, com uma dedicação de longa data com a idéia de uma imprensa livre e maior transparência na sociedade, que vem com isso. O grupo inclui os jornalistas credenciados, os programadores de software, engenheiros de rede, matemáticos e outros.
Seu histórico mostra que não medem esforços para trazer a verdade ao mundo sem medo ou favor.

Por que os vazamentos do Wikileaks é importante?


Editoras aumenta a transparência, e essa transparência cria uma sociedade melhor para todos os povos. Melhor controlo leva à corrupção reduzida e democracias mais fortes em todas as instituições da sociedade, incluindo governo, empresas e outras organizações. A mídia jornalística desempenha um papel vital na concretização destes objetivos.
Controlo requer informações. Historicamente, a informação tem sido oneroso em termos de vida humana, os direitos humanos e economia.

Como já dizia o presidente americano Thomas Jefferson, o preço da liberdade é a eterna vigilância. Acreditamos que a mídia jornalística tem um papel fundamental nesta vigilância.
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Presidente Lula


"O rapaz estava colocando apenas aquilo que ele leu, e se ele leu
foi porque alguém escreveu, e o culpado não foi quem divulgou, o culpado é quem escreveu. Portanto ao invés de culpar quem divulgou, culpe quem escreveu a bobagem, porque se não, não teria o escândalo que tem"
disse o nosso presidente enquanto estava sendo aplaudido.



O presidente Lula prestou solidariedade nesta quinta-feira (9/12) ao fundador do Wikileaks, Julian Assange, preso esta semana após seu grupo ter divulgado mensagens produzidas pela diplomacia americana(Ele foi preso por um suposto estupro feito na Suécia), e criticou a imprensa brasileira por não defender o ativista australiano e a liberdade de expressão. ”O rapaz foi preso e eu não estou vendo nenhum protesto contra [o cerceamento à] a liberdade de expressão. É engraçado, não tem nada”, afirmou o presidente.

Lula, que participava do evento em que foi apresentado um balanço de quatro anos do PAC, realizado no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), disse ainda desconhecer se seus embaixadores também enviam esse tipo de mensagem, como os diplomatas americanos, e alertou a presidente eleita Dilma Rousseff para que avise seu ministro (das Relações Exteriores) que “se não tiver o que escrever, não escreva bobagem, passe em branco a mensagem”.


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Twitter


Bloqueio de uns ("como expressar meu pensamento em 140 toques?"), alívio de outros ("beleza, vale qualquer coisa"), o limite de espaço do Twitter não é uma limitação tecnológica, mas uma tradição que vem dos telegramas.



Tudo começou com o Telex, misto de máquina de escrever com telefone que enviava e recebia mensagens de até 160 caracteres. Pois esse tamanho virou padrão, tanto que foi repetido 5 décadas depois na criação do SMS - o popular "torpedo" que agita os polegares da juventude.

Quando o Twitter surgiu, em 2003, já existiam torpedos maiores. Mas, como seus criadores queriam que os microblogs fossem compatíveis com os celulares mais básicos, adotaram os clássicos 160 caracteres. Isso: 140 pro tweet, mais 20 pro nome do usuário.

Sugiro a leitura também de:


E você consegue fazer um comentário somente com 140 caracteres?
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População Mundial


"A batalha para alimentar toda a humanidade acabou. Nas próximas décadas, centenas de milhões de pessoas vão morrer de fome, apesar de qualquer plano de emergência iniciado agora. A esta altura, nada pode impedir o aumento substancial da mortalidade mundial", alerta Paul Ehrlich em seu mais famoso livro, publicado em... 1968. Pois é: ele estava errado, a bomba populacional não estourou.



Nos anos 70 e 80, a agropecuária aumentou sua produtividade e a taxa de natalidade despencou no mundo inteiro, levando ao quase consenso de que a população mundial vai se estabilizar em torno de 9 bilhões de pessoas ali por 2050, o que hoje esta em torno de 7 bilhões.

No Brasil por exemplo, os pesquisadores estimaram que a população ira parar de crescer em 30 anos. Já em 2050, a taxa de crescimento populacional no País será negativa (-0,291%) e a população será de 215,3 milhões de habitantes. Como podemos ver no gráfico abaixo.

população nacional

Um artigo de Jack Goldstone, publicado em uma edição da revista Foreign Affairs, mostra que o importante não é tanto o tamanho da população, mas onde ela diminui e onde cresce, e aponta 4 tendências. A primeira já está em curso há muito tempo: em 2050, a maioria dos terráqueos vai viver em grandes cidades - e haja esgoto, hospital e ruas para tanta aglomeração. Outras duas dizem respeito aos países mais ricos: além de sua população envelhecer e diminuir, Europa, EUA e Canadá vão representar menos riqueza - apenas 30% do PIB mundial em 2050, menos que antes da Revolução Industrial.

Eu vejo isso como a chance de os países em desenvolvimento como Brasil, China e Índia dominar o mercado e se tornar as grandes potência de amanhã. O que já vem acontecendo com a China.
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Pão Francês


Não querendo estragar a viagem de ninguém, mas quem entrar em uma padaria de Paris e pedir "un pain français, s’il vous plaît" ("um pão francês, por favor") vai encontrar dificuldades. Mesmo após muita gesticulação, deve sair apenas com um pedaço de baguete. Acontece que o pãozinho também conhecido como "pão de sal" e "cacetinho", e que a maior parte do Brasil chama de "francês", não existe na França.



Os encontros e desencontros de tradução começaram no início do século 19. Naquela época, o pão popular da França era curto, cilíndrico, com miolo duro e a casca dourada - um precursor da baguete, que só consolidou a forma comprida no século 20. Enquanto isso, no Brasil, o pão comum era um com miolo e casca escuros, uma versão tropical do pão italiano.

Acontece que, quando a elite do Brasil recém-independente viajava para Paris, voltava descrevendo o pãozinho para seus padeiros, que faziam o possível para reproduzir a receita pela descrição. Dessa gastronomia oral saiu o "pão francês brasileiro", que difere de sua fonte de inspiração europeia, sobretudo por poder levar até açúcar e gordura na massa. Assim como o arroz à grega e o café carioca, a homenagem é alheia ao homenageado.
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